segunda-feira, 16 de julho de 2012

É preciso seguir firme.

Não dá pra seguir normalmente aqui no blog enquanto não escrever sobre o que irei escrever agora. Hoje vejo que só conseguirei seguir por aqui se fizer isso. 

Estou falando da infelicidade que ocorreu com o atleta David, de Brasília. Desde quinta-feira a cidade e a comunidade do basquete, vive este drama junto do atleta. Não tem sido fácil ver o que tem passado os seus colegas de equipe e principalmente toda sua família.

Seleção DF Sub-17 - 2009

Trabalhei com David e com boa parte dessa equipe por alguns anos em categorias de base. A primeira coisa a vir em minha mente foram as lembranças do que já havia vivido com todos: Os treinos, competições, alegrias passado juntos e momentos difíceis compartilhados. Lembrei do quanto já havia discutido com esses meninos que considero de uma geração com muita oportunidade em Brasília. E todos esses momentos hoje resgatados na lembrança, me geraram diversas sensações.

É bem complicado ver todos passando por este momento e não poder ter estado no momento que eles mais precisavam. Isso faz parte de um amadurecimento pessoal que temos de ter. É preciso aceitar que não vamos estar onde queremos sempre. Mesmo distante do trabalho com estes meninos, ainda me sinto parte deles e vê-los neste momento unidos pela melhora de um colega de equipe foi algo que mexeu demais comigo.

Copa Minas Sub-19 - 2010
Por vezes discuti e briguei com estes meninos dando a entender que eles não eram ou não se comportavam como equipe muitas vezes. Na minha opinião o trabalho em equipe não pode reinar apenas em amizade e brincadeiras. O bom trabalho em equipe deve ser também feito de cobranças pontuais e tomada de decisões coletivas, discutidas e abertas incessantemente entre todos, para que haja o crescimento do todo. E as vezes penso que posso ter sido exigente demais com uma equipe que estava em pleno processo de amadurecimento e construção.




Neste final de semana, ao me reencontrar com todos, notei o quanto eles estão diferentes. Unidos pelo incidente de quinta-feira e pela plena recuperação de David, os vi incrivelmente fortes, apesar de consternados pelo ocorrido, percebi o quanto são homens certos de que juntos são muito mais efetivos na resolução do problema de cada um. 

As vezes empolgados com a história de filmes que mostram a superação de uma equipe, podemos imaginar que estes meninos vão criar forças em nome do David e buscar resultados expressivos em jogos, esperando pelo retorno de seu colega às quadras. Mas sinceramente, os filmes têm suas limitações, têm começo, meio e fim. E essa história que está sendo vivida por todas estas pessoas não é tão limitada assim. 




Esta equipe está crescendo muito além das quadras. O que eles vão mostrar nos jogos será empolgante de ver, mas percebo que o que mais se destacará nesta equipe, será o que mostrarão como pessoas. E pra isso é necessário seguir firme. Nesta segunda os treinos voltarão. E sinceramente vejo que é o momento de todos darem sua contribuição e mostrar o que realmente são: Uma grande equipe. 

Reforço que é o momento de se dedicarem ao máximo, mostrar que a força de suas orações por David, também está expressa em suas atitudes, em seus esforços para manter esta equipe forte, unida por um ideal e principalmente, juntas pelo o que os fez tornar equipe, que é o basquetebol.

Sei bem dos sonhos e da paixão de David pela modalidade. Por algumas vezes conversamos sobre seu sonho de jogar profissionalmente e sei que sua luta incansável por sua recuperação precisa ser fonte de energia para todos esses meninos voltarem as quadras com força total. O exemplo que David está dando na luta pela sua vida e o exemplo que esta equipe dará voltando com tudo às atividades hoje, será uma lição que muitos poderão aprender algo para si.

O que peço a vocês é que continuem sendo essa força tamanha que têm sido e que mostrem a vocês o quanto são importante uns para os outros também nas quadras. Foi ali que vocês se conheceram, foi ali que vocês se tornaram amigos, se tornaram um time e é justamente ali que precisam dar essa lição a todos nós.


É hora de dar um bom exemplo a todos do que é ser uma equipe . 
Me orgulho de ter trabalhado com cada um de vocês e posso afirmar que ainda me sinto parte disto. Só que agora esta equipe é muito maior, com muito mais gente dando a força necessária para que vocês continuem crescendo. Será essa força que tirará o David do estado grave, será essa força que manterá todos vocês juntos. Não é o que gostaríamos que acontecesse com nenhum de nós, mas seguindo a vida diante do que aconteceu, deem esse exemplo a todos que estão acompanhando e orando pela plena recuperação do nosso colega.

 É de arrepiar e emocionar ver como o David está lutando pela sua vida. A força com que sua família e que cada pessoa que aparece pra dizer que está torcendo pela sua recuperação. É esta força que nos move, nos mantém fortes acreditando sempre em nossos ideais. E será essa força que trará o David de volta para o convívio de todos nós e junto novamente desta equipe que um dia tive orgulho de representar.

Muita força à todos os atletas, comissão e meus sinceros votos de melhora a toda família do David.
 
Vamos passar firme por essa situação todos juntos, podem apostar!

 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Aprender não é mágica


Recentemente estava em uma aula da minha turma de basquete da faixa etária de 8 à 12 anos.
Essa turma é uma turma muito querida e divertida. Trabalhamos com o basquete, mas nessa faixa etária é muito importante estimular o desenvolvimento motor amplo. Fazer os alunos experimentarem diversas habilidades motoras e situações. Não se pode apenas ensinar o gesto técnico do basquete. As crianças nessa idade não estão com seu programa e repertório motor finalizado (na verdade nunca estamos) e é preciso formar uma boa base motora pra que futuramente ela consiga construir melhor seus movimentos em qualquer modalidade que ela quiser praticar.


A criança precisa ser estimulada a desenvolver o máximo da habilidades e capacidades.

Pois bem, a brincadeira/desafio era lançar uma bolinha de tênis na parede e conseguir pegá-la antes dela tocar o chão. Um desafio como esse envolve diversas habilidades. Para ter êxito, a criança precisa dominar o básico do movimento do lançamento e também ter um cálculo sobre a distância entre ela e a parede, para assim, realizar o movimento de lançamento e poder se ater a habilidade de recepção, que é uma habilidade que chamamos de visual motora (envolvendo a percepção visual pelo olhar e o movimento pelas mãos). 

Com a prática muitos tiveram sucesso imediato, já outros levaram algumas tentativas para conseguirem estabilizar o movimento. E com um tempo de prática, eles já estavam se desafiando: Aumentando a distância entre eles e a parede, jogando a bola na parede, tocando as mãos no chão e pegando a bola de volta e por aí foi. 

Dei um certo tempo de prática até que notasse que eles tivessem real sucesso com as tentativas e que aquela atividade caísse no nível de interesse deles, afinal eles já conseguiam com muito sucesso a prática.

Daí fiz o seguinte desafio: "Quero ver quem consegue fazer a mesma prática lançando a bola com a mão esquerda". 

Imagem que mostra as fases da habilidade de lançar a bola, do livro
"Compreendendo o desenvolvimento motor " de Gallahue e Ozmun


Foi o bastante para mudar completamente a atividade. As crianças não tinham uma boa combinação de lançamento com a mão esquerda, o que comprometia o lançamento. E com o lançamento comprometido, a chance de pegar a bolinha em boas condições caiu bastante de possibilidade. Deixei eles praticando por um tempo e dessa vez poucos conseguiram de imediato o sucesso na realização. Outros continuavam com dificuldades de lançamento e não conseguiam perceber no que estavam errando para tentar corrigir. Fui então fazendo algumas intervenções e explicando sobre o movimento de lançamento, mas mesmo assim, precisaria de mais tempo para a evolução deles e resolvi finalizar aquela prática para refazermos em um outro momento.

Ao final dessa atividade, juntei os alunos e perguntei a eles o porquê de não terem muito sucesso na execução com a mão esquerda. E o mais surpreendente é que pareciam ter ensaiado a resposta, pois todos responderam alto e ao mesmo tempo:

"Porque somos destros!"

Nesse exato momento uma denúncia acabava de acontecer ali. A ideia de que não aprendemos as habilidades pelos dois lados porque temos apenas um lado dominante. Isso é uma grande mentira. O lado dominante existe e ele certamente te dá uma capacidade de execução, precisão e eficiência melhor, até aí tudo bem. Mas dizer que você não é capaz utilizando o lado não dominante por que não é seu lado "forte" é um grande engano. Respondi aos pequenos que eles tiveram dificuldades porque praticaram pouco, experimentaram (alguns nunca experimentaram) muito menos do que pelo lado dominante em suas vidas, e por isso a dificuldade. 

E essa é a ideia da aprendizagem motora erroneamente praticada. Aprendemos somente o que somos bons. Esse é um dado preocupante e que me faz pensar a cada dia que somos um país analfabeto motor. Nossas escolas e espaços de iniciação esportiva muitas vezes não investem numa formação motora integral. Confundimos um ensino que se dedica ao desenvolvimento com apenas brincadeiras passatempos, livre de observações e intervenções que possa potencializar o desenvolvimento de cada aluno. E acabamos por acreditar que aquele que tem uma extrema habilidade e capacidade de solucionar problemas nos jogos é "gênio". E sinceramente não acredito nisso. A pessoa pode ter uma predisposição fantástica para as habilidades motoras, mas se não tiver estímulos e vivências necessárias, não desenvolverá suas capacidades.


Neymar é um bom exemplo de uma pessoa que é tratada como detentor de uma habilidade "mágica".
Como se não fosse uma combinação de predisposição e trabalho para desenvolver.

Mas estamos no Brasil, há quatro anos de sediarmos uma Olimpíada e ainda tratamos a formação como algo mágico. Como algo onde os gênios se destacarão por natureza própria. E assim, vamos deixando de formar, não só os excepcionais, como vamos deixando de dar oportunidades de amplo desenvolvimento a tantos outros que poderiam estar mais aptos do que estão.

Confesso que quando as crianças me responderam que não conseguiam fazer a brincadeira com a mão esquerda porque eram destros, fiquei com vontade de responder a todos: 

"Vocês são destros, não são manetas!"

Há muito a ser feito nessa área em nosso país.

Espero tocar mais nesse assunto sobre o analfabetismo motor em breve.


Abraço a todos.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Um conto de fatos - Parte II

A única vantagem de ficar mais de 100 dias sem postar (mentira, não há vantagem alguma!) é poder analisar friamente um acontecimento com dados mais concretos sobre o que aconteceu.


Quando deixei o blog por um "breve" período (mais de 4 meses), o assunto ainda era Jeremy Lin.


Jeremy Lin, tema destes dois últimos posts, apareceu, se firmou e deixou sua marca na NBA. Desde sua explosão vindo do banco no dia 4 de fevereiro, até seu último jogo no dia 24 de março, quando parou de jogar devido a uma lesão, Lin teve bons números. Em 26 jogos, teve uma média em torno de 19 pontos por partida. Como muitos na época de sua explosão na mídia questionaram sua capacidade de jogo, creditando muito mais valor ao seu potencial midiático do que como atleta, penso que Lin teve bons números. Não é fácil manter quase vinte pontos por partida numa liga que exige diariamente boas apresentações. Hoje, Lin é uma aposta ainda e está em negociação tanto para renovação como para outras equipes pretendentes. Independente de se saber se Lin é um jogador diferenciado ou não, o fato é que ele é um jogador que "dá conta" da liga norte americana.


Lin também foi um ótimo produto para patrocinadores, foi a segunda camisa mais vendida na temporada da NBA(na frente de Kobe Bryant e LeBron James) e foi incluso na relação das cem pessoas mais influentes no mundo. Vale ressaltar que apenas seis esportistas foram relacionados nessa lista (entre eles Leonel Messi, por exemplo) e isso mostra como o nome de Jeremy Lin foi recorrente e muito utilizado nesse primeiro semestre.

Ao mesmo tempo, é interessante ver um acontecimento desse numa liga tão profissional e que, teoricamente, é a mais preparada para observar, desenvolver e selecionar os melhores jogadores em atividade. O caso de Jeremy Lin mostra um pouco de como o "funil" existente no esporte é complexo e que nem sempre garante espaço a todos, bem diferente do que as pregações de técnicos e motivadores quando dizem que querer é poder. Sinceramente interpreto essa frase de forma bem diferente.

Em Harvard, formou-se em economia e não conseguiu espaço no draft da NBA.
Mas o que quero expor aqui nessa segunda parte, trata-se de como falamos sobre esporte no Brasil. Lin foi tratado como um ser "iluminado", como alguém que recentemente resolveu ser jogador, que passou por alguns apertos, mas que por acreditar muito e ser muito "afim" de ter "sucesso", conseguiu enfim brilhar na liga norte americana. A coisa não foi tão "bonitinha" assim. Jeremy Lin ralou bastante desde a época de escola. Um de seus técnicos conta que, em sua fase adolescente, Lin por uma época não era dedicado ao extremo, era disperso e que seu jogo melhorou quando ele decidiu focar melhor no aperfeiçoamento de seus fundamentos. Jeremy buscou um técnico para auxiliar na evolução de seu arremesso. Paralelo a isso fez faculdade de economia em Harvard e se formou com louvor.

Mas é bom deixar claro que Lin poderia não ter estourado na liga. Poderia hoje ainda estar jogando em ligas inferiores e ter seguido sua vida projetando outras ambições. Isso porque no esporte de alto nível, não cabe todos que querem. Muitos querem, têm qualidade e mesmo assim não despontam. É uma combinação de talento, oportunidades, desenvolver-se na hora certa,  manter-se focado e uma pitada de combinar esses fatores com o acompanhamento de um bom profissional e boa estrutura em volta. Mesmo assim, não é uma garantia de sucesso (aliás, o que é ter sucesso?). E caso o sucesso esperado por Lin não fosse alcançado, ele teria uma chance de seguir sua vida, um diploma em uma das universidades mais bem conceituadas no mundo.

Falo tudo isso porque o que temos no Brasil é uma realidade muito diferente, distante e posso dizer que muitas vezes triste. Além de problemas estruturais com nosso esporte, temos uma cultura que considero pobre no que diz respeito à formação esportiva. Já vi técnicos (inclusive de equipes profissionais) pedirem a seus atletas juvenis para deixarem a escola, se matricularem em um supletivo, pois assim teriam mais tempo para treinarem. Já vi atletas profissionais dando essa mesma "dica" a um grupo de jovens. No Brasil, o atleta que estuda paralelamente e tem uma boa formação é exceção.


Jobson: Sua capacidade técnica sempre foi mais valorizada do que suas atitudes como pessoa. 

No Brasil, o status de ser atleta está acima das obrigações de cidadão ou de pessoa. Se você tem potencial e pode conseguir alguns títulos, não importa muito o que você faz, como faz e se está se formando alguém melhor ou não. Escolas e universidades, em alguns casos, não dão bolsas e acompanham seus estudos, elas simplesmente dão matrículas, para que o atleta represente sua instituição, totalmente desvinculado se ele vai ter bom desempenho nos estudos ou não. Enquanto for um bom atleta, você está acima do bem e do mal. Essa, infelizmente, ainda é uma cultura muito utilizada no esporte brasileiro.


São diversos atletas de diversas modalidades, em caráter amador, que vivem de "migalhas". E pro sistema esportivo brasileiro, muitas vezes é importante viciá-los nessas migalhas, pois assim eles ficam "reféns" do esporte e topam qualquer negociação para continuar sobrevivendo, já que negligenciaram os estudos, a formação completa e agora ou jogam sob qualquer condição ou vão correr atrás de emprego sem ter estudado. Vocês têm certeza que esse é o país do futuro no esporte? 

O atleta recém draftado pelo Boston Celtics, Fabrício Melo, foi suspenso das finais da liga universitária por um simples motivo: Problema com notas. Imagina essa situação no Brasil. Seu principal jogador de defesa vai mal com notas e seu time está na fase final da liga nacional universitária. O que fariam os gestores do esporte em nosso País? Certamente algum tipo de discurso assim:

"Não podemos tirar do menino a única coisa que ele sabe fazer na vida". 



Fabrício Melo, promessa do basquete brasileiro, suspenso por problemas com notas nas finais da liga universitária.


Pois é assim que trabalhamos pros lados de cá. Se dar bem no esporte (coisa que terá um fim em breve, já que o esporte não é pra sempre) está acima de tudo. E a formação pessoal, em segundo plano.

Quando vi o "fenômeno" Jeremy Lin despontando na mídia, confesso que fiquei curioso pra ver seus jogos, suas performances, mas muito mais interessado em conhecer um pouco mais a história de sua vida. E quando olhamos, percebemos que se trata de alguém que foi formado dentro e fora das quadras. Até quando no Brasil vamos formar dentro de quadra e deixar àqueles que não despontaram como deveriam, trabalhando como segurança, cobrador de transporte público, obras e outros mais. Nada contra as profissões citadas, mas me incomodo porque acho que quando estes estavam se destacando no esporte, poderiam ter tido uma chance maior de formação integral e não apenas dentro de quadra. Esse processo hoje em dia é sabotado pelos próprios pais, que estimulam filhos a largarem a escola para se dedicarem ao esporte, num sonho completamente ilusório de que o sucesso está ali esperando. 

Os que fazem parte dessa história de sucesso são, em larga escala, a minoria dessa estatística. Para eles terem vencido na vida apenas jogando, outros diversos foram sugados dentro de quadra e depois dispensados com o singelo agradecimento pelos serviços prestados. E aí estamos, beirando uma copa do mundo, olimpíada, com o discurso do legado dos estádios, ginásios e ainda sem legados em legislação esportiva, em esporte escolar e universitário. As leis de apoio ao esporte fazem "jorrar" milhões de reais para o esporte de alto rendimento(confira aqui) e a nossa formação fica por aí, aparecendo uma vez ao ano em jogos nacionais escolares. Sinceramente é muito pouco pra um país que diz estar em pleno desenvolvimento.



O olhar que podemos utilizar para analisar o fenômeno esportivo chamado Jeremy Lin é de que, por muito pouco, ele não consegue se firmar na liga profissional norte americana. E esse estouro de popularidade não vai lhe garantir temporadas perfeitas no futuro. Lin terá de provar muito ainda para se manter como um jogador de qualidade. Isso porque o esporte é assim. É um espaço de excelência, onde a cada temporada novos valores surgem e há um reposicionamento do nível dos jogadores. Mas caso ele não venha se firmar, tem um caminho a seguir, um diploma debaixo do braço, fruto de seu esforço, seu empenho, dentro e fora das quadras, fruto de uma oportunidade que existia e que ele soube aproveitar.


Que tipo de oportunidades oferecemos aos nossos jovens atletas no Brasil de se formarem muito além das quadras? Espero sempre que possível falar mais sobre esse tema por aqui.

Aliás, espero voltar a postar com frequência por aqui.

Até a próxima.